domingo, 10 de março de 2019

Eu sou contra a violência doméstica. E você?

No nosso País, a violência doméstica tem atingido números muito preocupantes, principalmente mulheres que são agredidas e mortas pelos seus exs ou atuais companheiros.
Ninguém tem o direito de tirar a vida a outra pessoa! Ou de maltratar e agredir alguém simplesmente porque é mais forte fisicamente. As mulheres têm que tomar uma posição mais firme em relação à violência doméstica. As entidades competentes têm que atuar com mais eficiência e rapidez nestas situações dando apoio incondicional às vítimas. E os vizinhos devem denunciar em tempo útil estes casos. Já lá vai o tempo em que o povo seguia este ditado religiosamente " Entre homem e mulher ninguém mete a colher!".
A violência doméstica é um crime público, portanto deve ser denunciado por todos! Todos nós temos um papel fundamental no bem-estar e na segurança dos outros cidadãos. Eu sou contra a violência doméstica e você? 

Família

Ontem foi o aniversário da minha prima. Ela já tem 80 Primaveras muito bem vividas. É alguém muito especial para mim. Vive a vida com alegria, entusiasmo e determinação. É muito inteligente e lúcida, apesar da idade. Infelizmente, algumas pessoas de mau caráter tentam enganar os mais idosos. Já a tentaram "vigarizar", algumas vezes, mas ela é muito inteligente e ágil. Não se deixa enganar com facilidade e coloca os "vigaristas" todos a correr. Apesar das dores nos ossos, próprias da idade cuida da casa, das compras e das contas com muita eficiência e rigor. E ainda toma conta do marido que está doente. Tenho muito orgulho na minha prima Rosa Oliveira. Por isso resolvi oferecer -lhe um bolo de aniversário feito por mim. Bolo, esse que foi muito elogiado pelos convidados. Aqui fica a foto do bolo para estimular o apetite aos mais gulosos. :-)



sábado, 26 de maio de 2018

Eutanásia, um "bicho" de sete cabeças!

Caros leitores hoje quero expor a minha opinião sobre a eutanásia. Um tema tão controverso e polémico que divide a nossa sociedade. A mortalidade e o medo da morte fica a vida inteira latente e escondido no nosso inconsciente. Evita-se falar do assunto. Talvez, por isso a velhice tenha um estigma tão grande. Ninguém quer ser chamado de velho ou idoso. As rugas são escondidas ao máximo. Cirurgias plásticas, botox, suplementos alimentares abundam nas prateleiras das farmácias e nas lojas de produtos naturais. Cremes caríssimos que prometem prolongar ao máximo a beleza e a jovialidade da pele. A sociedade vive constantemente o culto da juventude eterna. A indústria farmacêutica prolifera graças ao nosso pânico de envelhecer. A Medicina e a Ciência procuram insistentemente o elixir da juventude. Já eu considero o envelhecimento um processo natural e irreversível de todos os seres vivos. Envelhecer para mim trouxe-me uma paz interior, uma sabedoria e um conhecimento profundo de mim mesma. Eu sou uma pessoa muito melhor do que era há vinte anos atrás. A maturidade presenteou-me com a sabedoria, a serenidade e a paz interior. A morte é uma consequência de estarmos vivos! É preciso aceitar isso com naturalidade! Tudo que nasce, um dia morre, inevitavelmente.
Sem dúvida que eu tenho mais receio do sofrimentos do que da morte, por isso sou a favor da eutanásia. Eu acredito que a eutanásia seja um direito fundamental do ser humano. A eutanásia terá sempre que ser a última opção e numa situação de doença terminal em que o doente expresse o seu desejo de ter uma morte assistida. Um doente que esteja no fim da vida, num sofrimento atroz e sem qualidade de vida merece o direito de ter uma morte digna. Por isso, o parecer do médico será na minha opinião fundamental em todo este processo. O doente ou a própria família terão que expressar o seu desejo em que a eutanásia seja concretizada e só depois o médico poderá avaliar a situação do doente. Se o caso for realmente irreversível, então o médico poderá ajudar o seu paciente a partir em paz e rodeado dos seus entes queridos. Eu vejo esse gesto como um ato de amor ao próximo. Respeito todas as opiniões, mas não concordo com aqueles que defendem que a lei da eutanásia sendo aprovada vai ser praticada indescriminávelmente ou até de uma forma corriqueira e sem regras.
Sim, eu sou a favor da Eutanásia, mas só em casos de doentes terminais que estejam em enorme sofrimento e que o médico considere que não há possibilidades de cura e nem de tratamento.

quinta-feira, 11 de janeiro de 2018

O frio e as gripes


Este Inverno confesso que tenho sofrido com as temperaturas baixas. Acho que já apanhei todos os vírus gripais da moda. Estou farta da tosse, da febre ao cair da noite e das dores articulares. Sempre que vou ao centro comercial ver os saldos, nas lojas de pronto-a-vestir trago sempre um novo " amigo" viral comigo. Depois de ter passado 4 ou 5 anos imune, aparentemente, a todas as estirpes da gripe, pensei realmente que estava mais protegida do que a maioria. Grande engano! Este ano tenho sido apresentada a todos os vírus semanalmente e sem interrupções. Desde o Natal que eu não tenho tido descanso..
Como eu sou uma pessoa positiva vejo sempre as coisas pelo lado bom. Talvez, para o ano o meu sistema imunitário fique mais reforçado e consiga combater mais eficazmente a gripe.
Uma boa noite a todos.
Se faz parte dos grupos de risco, por favor, Vacine-se!

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Os incêndios em Portugal

Boa noite, meus queridos seguidores tenho andado bastante ocupada e com pouco tempo para escrever. Mas quero deixar a minha opinião quanto aos últimos acontecimentos em Portugal. Um destaque para os incêndios que consumiram muitos hectares de mata virgem e de zonas povoadas. Muita gente perdeu as suas casas, os seus pertences a até as suas vidas. A mão da lei deve ser pesada na hora de punir os incendiários. A limpeza dos montes e das matas deve ser obrigatória e fiscalizada. E as coimas bem mais pesadas para punir os infratores. O meu agradecimento aos bombeiros portugueses que foram incansáveis na luta contra os incêndios em várias zonas de Portugal. Os meios foram poucos para acudir a toda a população, mas eles deram sempre o seu melhor. A população também foi bastante unida e lutaram bravamente contra as chamas que rodeavam as suas casas e ameaçavam os seus pertences. Foi uma época devastadora e de bastante sofrimento para as populações atingidas. Só espero que esta calamidade sirva para tomarem medidas preventivas para que nos próximos anos estes incêndios sejam reduzidos ao máximo.
Um abraço a todos.

sexta-feira, 10 de junho de 2016

O cão abandonado

- Mas que bela spaghetti com almôndegas! Estou com estômago colado às costas! Resmunga o rafeiro com o nariz colado ao vidro do restaurante italiano. Há dias que o cão errante não se alimenta. Bebe em poças de água e suspira por dias melhores. A sua barriga ronca de fome e já não tem mais energia para continuar. O rafeiro contorna o restaurante em busca da porta das traseiras onde fica a cozinha. Quando lá chega, fica sentado em frente à porta. O cheirinho a comida é de lamber os beiços e o cão está atento a qualquer movimento. Até que a porta se abre e na soleira da porta aparece o cozinheiro, um homem dos seus quarenta anos, bastante obeso e com ar de poucos amigos. Carrega um grande saco do lixo para colocar no contentor. Ao deparar-se com o animal maltratado, com um ar assustado e faminto diz o cozinheiro :- Sai da frente, pulguento! Ou queres levar com a vassoura! O animal foge assustado. No ar rompe um forte e assustador trovão. O rafeiro cabisbaixo continua o seu caminho e as lágrimas caem-lhe dos olhinhos tristes. Ao mesmo tempo que a chuva começa a cair torrencialmente, ele desespera-se e desaba no chão sem forças para continuar. O final está perto, encharcado, esfomeado, no limiar das forças ele sente que a vida se esvai num ápice. Não tem mais esperança e nada mais o prende à vida. Fica inerte, à chuva e acaba por perder os sentidos.
Finalmente, passado vários dias, o cão abre os olhos, mas fecha-os imediatamente, porque um raio de luz lhe fere os olhos impedindo-o de enxergar. Eu morri, devo estar no Céu dos cães! Diz o rafeiro conformado. Quando se habitua à forte luz, abre novamente os olhinhos e vê uma linda menina, loira de olhos azuis que o observa sorridente. Mas que bonito anjinho veio receber-me! Afirma o cão estupefacto - Mãe, ele abriu os olhos! diz a linda criança com o cabelo encaracolado que corre esfuziante para os braços da mãe. A mulher aproxima-se do pobre animal, com os olhos cheios de ternura e uma voz doce exclama:- Bem-vindo à vida, querido. 
O nosso amigo foi recolhido pela bondosa veterinária da cidade que passou, por sorte na rua onde o cão estava desmaiado. Com pena do animal levou-o para casa e tratou dele. O animal passou vários dias a lutar pela vida. Felizmente, a febre cedeu e o cão foi salvo. Depois de algumas semanas a alimentar-se bem e a usufruir dos carinhos e mimos da abençoada família que o acolheu, o cão engordou e o pelo ficou super brilhante. Mas era o brilho no seu olhar que espelhava toda a felicidade que tomou conta do animal. Já não restava vestígios daquele cão errante, esfomeado e sem esperança que vivia ao abandono pelas ruas da cidade. O amor é capaz de operar verdadeiros milagres!

Quantos animais podiam ser salvos das ruas se almas bondosas e generosas fossem capazes de gestos semelhantes!?? Muitos por certo... aconselho a reflexão. Nunca é tarde para fazer a diferença. 

terça-feira, 24 de maio de 2016

Eu quero orgulhar-me do meu País!

A população portuguesa está bastante envelhecida, onde nascem cada dia menos crianças. Os pais optam por ter um filho, no máximo dois e cada vez mais tarde. Isso deve-se a muitos fatores: entre eles o desemprego ou os empregos precários e mal pagos. Os horários de trabalho para muitos são longos e extenuantes, muitas vezes por turnos e rotativos que dificultam o acompanhamento da vida escolar e familiar dos seus filhos. O fato dos pais não poderem dar o básico para uma criança crescer saudável e feliz. Vivemos num país que não valoriza o conceito família e que ainda por cima marginaliza ou excluiu aqueles que sofrem de várias deficiências ou limitações. Todos somos seres humanos e merecemos ter uma vida digna, produtiva e feliz. Então as pessoas idosas são tratadas com total indiferença e descaso pela sociedade e pelas políticas deste país cada dia mais castradoras da dignidade humana. Um reformado que trabalhou uma vida inteira pode ganhar menos de duzentos euros por mês. E muitos deles gastam este dinheiro nas farmácias. Como vão pagar a renda, água, luz, comida, vestir-se, calçar-se e cuidar da sua saúde com esta miséria de reforma!?? Como pode uma nação permitir que estas injustiças aconteçam? Chegar ao ponto crítico e humilhante destes idosos morrerem de fome, frio ou por falta de medicação e de cuidados de saúde! Enquanto os ditos "espertos" conseguem sempre as melhores colocações e cargos em empresas conceituadas, porque têm boas "cunhas", ou seja são amigos ou familiares de pessoas influentes. E usufruem de um estilo de vida bem acima das suas capacidades monetárias, intelectuais e académicas. É urgente mudar as políticas deste país! Dar valor a quem merece e proteger a população mais pobre e envelhecida. Auxiliar as pessoas que precisam de cuidados especiais, criar postos de trabalho dignos e permanentes às famílias portuguesas, apoiando e incentivando a natalidade. Como querem que a economia cresça num país onde o desemprego é alarmante e onde não há perspetivas de um futuro melhor para a população? E a única solução ainda é emigrar! Não preciso ter grandes conhecimentos de economia para perceber que num país onde as pessoas não têm poder de compra, porque estão sem emprego levam as empresas às falências e aos despedimentos coletivos. Está na hora da viragem, Srs. políticos. Eu quero orgulhar-me do meu País!

terça-feira, 17 de maio de 2016

Eu também sofri bullying


No meu tempo de escola não se falava no termo bullying, mas ele já existia na sociedade e nas escolas principalmente. Eu própria sofri bastante bullying dos meus colegas. Era uma menina tímida, insegura, reservada, com problemas de visão e de fala. Quando entrei para a primeira classe não conseguia ver os números escritos no quadro de lousa. A minha professora apercebeu-se que o problema era da visão. Resultado, a professora falou com a minha mãe sobre as suas suspeitas e um dia apareci à escola com um óculos muito grossos, em que as lentes pareciam vidros de garrafa. Tinha uma miopia bastante elevada para a minha tenra idade. Lembro-me que para subir os degraus das escadas da escola tinha que me agarrar ao muro, tal era o efeito da graduação. No meu primeiro dia em que usei óculos entrei confiante na minha sala de aulas. Conhecia bem os meus colegas da minha classe, por isso não vi qualquer motivo para me preocupar. Mas ao contrário do que eu pensei fui tratada com crueldade pelos colegas e amigos da sala. Que riam compulsivamente e teciam comentários cruéis e maldosos sobre a minha pessoa. Mesmo com a reprovação da professora, os risos e caretas dissimulados continuavam. Na hora do recreio a reação foi muito pior, os alunos das outras turmas gozavam-me, empurravam-me e chamavam-me "caixa de óculos", "vidrinhos" ou "és mesmo feia!" Foi um dia muito complicado para mim. Quando cheguei a casa, banhada em lágrimas disse aos meus pais que não queria ir mais para a escola. Os meus pais convenceram-me que no outro dia seria bem melhor, mas nunca foi... Com o tempo, vamos criando uma capa de aparente indiferença que atenua um pouco o sofrimento. Como se os insultos, as ofensas e os risos maléficos não me pudessem atingir, porque simplesmente os ignorava ou fingia que não ouvia. Muitos outros episódios de bullying aconteceram comigo durante o meu trajecto académico. Mesmo no preparatório, era a vítima perfeita para alguns adolescentes problemáticos descarregarem a sua agressividade.  Hoje em dia, consigo analisar com clareza que muitos desses adolescentes que me batiam e ofendiam sem motivo aparente, eram provenientes de lares desequilibrados ou destruídos. A minha forma educada, reservada de ser em conjunto com os meus problemas visuais e linguísticos irritava-os profundamente. Como se eu estivesse a pedi-las, como eles mesmo diziam.

quinta-feira, 5 de maio de 2016

Como encontrar emprego aos quarenta anos

Caros patrões do Norte, porque não apostar numa Mulher como eu, inteligente, comunicativa, bem disposta, entre muitas outras qualidades, para ser vossa empregada!? Tenho quarenta e duas primaveras, mas ainda estou no auge da minha juventude tanto física como mental. Gosto muito da área comercial. Tenho alguma experiência no ramo. Adoro conversar com gente nova. Sou boa ouvinte e ainda por cima tenho uma memória de elefante. eh eh eh! Estou sempre com um sorriso nos lábios e disponível para ajudar os outros. Tenho um gosto bastante sofisticado e um sentido estético muito apurado. Depois da exaustiva lista de qualidades, só dignas de uma Anja. Quero dizer-vos que deviam apostar em pessoas como eu, aptas, competentes, criativas e dinâmicas. O 40 é apenas um número, não é nenhum drama ter quarenta anos! É um marco, uma conquista e as experiências de vida acumuladas são uma mais valia na vida profissional. É preciso mudar mentalidades, remar contra a maré e acreditar que vamos vencer a crise juntos! Os jovens também precisam de oportunidades e devem ser dadas. Mas não olhem para a nossa geração como "coitadinhos", porque ainda temos uma palavra a dizer! Rejeitam, milhares de vezes os nossos currículos por causa da nossa idade. Mas, esquecem-se das qualidades e competências que nós podemos oferecer às vossas empresas e que estão a desperdiçar. Além de negligenciarem os benefícios que a Segurança Social oferece a quem contrata pessoas da minha classe etária. Caros empregadores sejam inovadores, modernos, inteligentes e combatam a discriminação etária! Contratem os quarentões, os cinquentões e até os sexagenários! Entrevistem as pessoas e dêem-lhes a oportunidade de mostrar as suas capacidades. Aposto que vão ficar surpreendidos pela positiva!

quinta-feira, 28 de abril de 2016

Sociedade Hipócrita!

Gosto de tudo que é simples, comida, pessoas, ambientes desde que sejam simples, mas com bom gosto têm a minha aprovação. Não gosto de lidar com pessoas complicadas, melindrosas e de difícil trato. Ou gente egocêntrica, egoísta, gananciosa, má ou mesquinha. Gosto de pessoas simples, sinceras, genuínas, bem dispostas e acima de tudo positivas. Tudo o que é artificial faz-me imensa confusão! Gosto de olhar nos olhos da pessoa e encontrar sinceridade. Não gosto de pessoas que baixam os olhos para conversar comigo e que não são capazes de olhar-me fixamente durante 5 segundos. Não suporto pessoas que se fazem de amigas, com falinhas mansas e mal viram costas vão dizer mal de nós. Consigo perceber à distância quem elas são. O esforço que fazem para parecerem sinceras e amigas, quando não podem connosco nem um pouquinho. Sinto uma espécie de "nojo" dessa malta traiçoeira. E faço de tudo para evitar estar perto de gente assim. Ninguém é obrigado a gostar de A ou B, simplesmente podemos nos afastar e seguir com a nossa vida. Agora a hipocrisia desta sociedade, dita civilizada é algo que deixa-me profundamente irritada!

terça-feira, 19 de abril de 2016

Entre os felinos




Na minha casa sempre tive gatos. Ainda mal dava os primeiros passos e já tinha como melhor amiga uma gata parda chamada tareca. Hoje em dia a família felina aumentou consideravelmente. Tenho uma gata siamesa, a farrusca que se enamorou pelo meu gato chocolate e tiveram gatinhos. Fiquei com o rubi, filho de ambos, depois chegou o kiko que caiu da chaminé direitinho para os meus braços maternais. Afinal mãe de gato também é mãe. Depois acabei por ficar com a mãe do kiko, a irís que foi abandonada pela vizinha maléfica e com ela vieram os dois irmãos do kiko, o pirata e a charlotte. E para completar esta grande família acabei por aceitar o namorado da mãe do kiko, o black. Contabilizando, tenho 7 gatos para sustentar, acarinhar e tratar. São muitas as despesas que tenho com todos estes animais. O veterinário só vou em último caso, porque estou desempregada e as contas são exorbitantes. Mas nunca lhe faltarão amor e muita dedicação. Faço tudo o que posso para que tenham uma vida feliz.

Se gostam de animais como eu coloquem aqui a foto dos vossos gatos e cães. E digam como se chamam e que idade têm. Obrigado.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

Como é vivida a quadra Natalícia no Porto

Não seria uma nortenha orgulhosa se não fosse ao Porto admirar a festa e a árvore de Natal. A animação na avenida dos Aliados era contagiante. Centenas de pessoas que circulavam à volta da árvore contemplando a sua grandiosidade e beleza. Tiraram muitas fotos à árvore de Natal, às pequenas árvores enroladas com luzinhas e, claro, aos seus familiares. Outros passeavam pelas zonas mais iluminadas e animadas da cidade, porque o comercio ficou aberto até mais tarde, trazendo muita gente à baixa. Uma pista de gelo para os miúdos e graúdos darem uns valentes "ternos" na pista gelada. Juro-vos que fiquei atentada a experimentar os malditos patins azuis até chegar ao ridículo de me segurar ao pinguim ou ao patinho de plástico se fosse o caso. E olhem que o tal do boneco "a pára tombos" só estava a ser utilizada pelas crianças menores acompanhadas de um dos seus pais. Mas depois de ficar algum tempo a observar os adolescentes inexperientes que se "espalhavam" dolorosamente pela pista de gelo, pude observar, uma plateia, que circundava a pista de gelo e que se divertia à "brava"com os tombos dos patinadores amadores, desfazendo-se em risos e gargalhadas. Achei melhor não dar espetáculo de graça e juntar-me à maioria que se divertia com as quedas dos outros. Depois fui até à feira de artesanato que foi realizada dentro de um enorme globo de plástico. Gostei de todos os artistas e dos seus trabalhos manuais. Mas o que me chamou, realmente atenção foi um artesão que trabalhava o vidro com o calor do fogo e conseguia fazer peças de arte lindíssimas e delicadas como uma simples flor ou uma borboleta. Como estava uma noite gelada ainda procurei um café aberto nas proximidades para aquecer-me, mas sem sucesso. Então achei que era a altura certa de me vir embora. Afinal uma cama quentinha esperava por mim em casa. Mas trouxe comigo algumas fotos para vos mostrar a beleza do Porto, à noite, numa quadra tão especial como o Natal. Espero que gostem.












segunda-feira, 23 de novembro de 2015

O mundo em guerra!

O mundo anda em guerra! Terrorismo! Refugiados! Morte! Sofrimento! Medo! Vejo as notícias no telejornal e todos os dias novas ameaças pairam no ar em várias países da Europa. Como podem seres humanos, irmãos odiarem-se tanto!?? Diferenças de cultura, religião e de mentalidades podem desencadear guerras tremendas onde inocentes morrem aleatoriamente, porque, simplesmente estavam no local errado à hora errada. Quando o ser humano vai perceber que só o caminho da paz, da tolerância e do respeito das diferenças pode criar um mundo melhor para todos? Quando!!? O direito à vida. Quem tira a vida de outro ser humano está a fazer o papel de Deus! Só Deus que nos concede a vida e só Ele a pode tirar!

sexta-feira, 31 de julho de 2015

Jamais te esquecerei



Hoje venho falar-vos da pessoa mais bondosa, doce e amiga que eu já conheci na vida, o meu avô Américo. Mal comecei a dar os meus primeiros passos, o meu avô levava-me pela mão a passear e a mostrar-me o mundo. Foi com ele que eu conheci e aprendi as primeiras coisas da vida, as pessoas, os locais, as primeiras palavras e as festas na minha terra. Não precisava pedir nada ao meu avó, bastava dizer:- Que, lindo, avô! Que ele prontamente ia buscar tudo para mim sem eu nada lhe pedir. Sempre com um sorriso nos lábios, uma paciência admirável para satisfazer os meus caprichos e responder a todas as minhas perguntas de menina curiosa. No cima da igreja, vejo ao fundo algo que rodopiava ao sabor do vento e digo espantada:- Avó que lindo, o que é? Diz ele:- São vira ventos! Qual gostas mais? Eu prontamente respondi: - Avó, gosto do azul, é tão giro! Ele dirigiu-se ao feirante e comprou-me o vira vento azul, o meu preferido. Eu não cabia em mim de contente! Fiquei completamente enfeitiçada a olhar para o vira vento a rodopiar frenéticamente na minha mão. O meu avô era um senhor idoso que vivia com uma pequena reforma, mas naquela idade tão tenra dos meus 5/6anos não sabia dessas coisas práticas da vida. E agora que sou uma adulta, percebo com que esforço o meu avô comprava os meus presentes, só para me ver feliz e sorridente. Por isso ele é e sempre será a pessoa mais maravilhosa e bondosa que eu já conheci na vida. Obrigado por tudo, meu querido avô. Amo-te muito!

segunda-feira, 27 de julho de 2015

A história das almas penadas



Era inverno, fazia muito frio e já passava das três da madrugada. Naquela noite estava inquieta, não conseguia adormecer. Umas horas antes, tinha tido uma conversa assustadora com os amigos na escola. Falamos de casas assombradas, de almas penadas e fenómenos insólitos. Os míudos adoram falar sobre esses temas.Talvez essa fosse a razão da minha insónia. Nas trevas da noite, ouvia-se um trepidar dos ramos das árvores, a bater insistentemente nas persianas das janelas e um assobiar constante do vento que arrastava tudo por onde passava. Uma noite realmente sinistra! Até as sombras do meu quarto pareciam personagens diabólicas retiradas de alguns filmes de terror. A conversa com os meus colegas de escola não me saía da cabeça. O Manel, colega de escola de ar franzino, mas com uma imaginação diabólica, contou-nos que os avós viviam numa casa assombrada. De noite, os avós ouviam gritos, arrastar de correntes e portas a bater. O grupo ficou logo todo arrepiado, mas mesmo assim insistiam em lhe perguntar pormenores sobre a história. Dizia o Zé, o mais curioso do grupo:- Ó Manel, mas os teus avós já falaram com eles? Eles não têm medo de lá viver!?? O Hugo, o mais medricas de todos afirmava:- Ai se fosse eu não dormia lá nem uma noite! Eu ria-me e dizia sarcásticamente para o Hugo:- És tão medricas! E o grupo ria-se em uníssono. E continuava insistentemente a atormentar o assustadiço do Hugo:- Já viste, Hugo, tu a dormires na casa dos avós do Manel e uma alma penada a puxar-te por um pé durante a noite! Ficavas logo todo acagaçado! Ah ah ah! O Hugo, já nervoso e muito assustado responde-me:- Cala-te! Se não tenho medo de ir para casa sozinho! A risota foi geral e todos achamos imensa piada, apesar de perturbados com a história dos avós do Manel. Enquanto deitada na minha cama, lembrava a expressão assustada do Hugo e de toda a nossa conversa, comecei então a ouvir umas correntes em movimento nas traseiras da casa. Vinham da escadaria do rés-do-chão até ao 1º andar. Levantei-me num ápice e fui espreitar pelos buracos da persiana, mas não conseguia enxergar nada, tamanha era a escuridão! Então, ainda descalça, dirigi-me para a porta das traseiras com uma vassoura na mão. O resto da família dormia profundamente, por isso teria que ser eu a desvendar o mistério! O som das correntes que subiam e desciam constantemente pela escadaria deixou-me com calafrios e com o coração perto da boca! Num gesto tresloucado, de uma coragem insensata, abri a porta, acendi a luz das traseiras e fiquei com a vassoura em posição de ataque! Os meus olhos nem queriam acreditar no que estava a ver! E zangada, mas também bastante aliviada, disse em voz alta: - Ah seu maroto, isto são horas para rebentar a corrente da casota e andares aqui assustar gente de bem!?? O bel, o meu cão fitou-me perplexo, a tentar entender as minhas palavras e em poucos segundos, feliz por me ver aquelas horas saltou para cima de mim e encheu-me de lambidelas e lambuzou-me toda! Pensei para comigo... Boa! Amanhã já tenho uma história sinistra para contar na escola! Pobre Hugo, vais ficar completamente traumatizado.

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Uma tarde na praia





Esta semana decidi que ia passar uma tarde na praia. Fui munida de toda a artilharia pesada, nomeadamente: o guarda-sol, pára vento, toalhas, chapéus, chinelos, protector solar, água e fruta. Até parece que levei metade da casa para a praia! Os vizinhos deviam achar que eu estava de mudanças ou algo parecido. Sempre que eu vou passar um dia ou uma tarde, na praia a confusão é sempre igual. Carregar tudo para o carro, enfrentar o calor e a distância. Escolher o biquíni também é uma tarefa complicada, se levo o lilás, o rosa ou o laranja... Nunca sei qual deles me favorece mais. Ano passado, gostava mais de me ver com o lilás, agora o biquíni laranja com amarelo é tudo de bom! Enfim.... Mal estacionamos o carro, eu e a minha família tivemos que carregar novamente todos as nossos pertences e encontrar um bom lugar na praia para ficar. Depois é montar o guarda-sol, o pára vento e organizar toda a bagunça. Confesso que quando me deito, finalmente na toalha da praia, estou exausta e sem a mimina vontade de mexer nem uma palha! Preciso mais de meia hora deitada na areia e no silêncio para recuperar física e psicologicamente. Depois de uns bons goles de água mineral, já mais animada, levanto-me e rumo em direcção ao mar para experimentar a temperatura da água salgada, só molhando os pés :- Caramba, a água está gelada! Reclama ao meu lado, a senhora idosa de fato de banho azul marinho ao esposo. Eles não perdem tempo e regressam rapidamente aos seus pertences para esticarem-se novamente nas toalhas. Eu olho ao meu redor e sorridente digo à minha família: - Hoje parece que ninguém vai tomar banho! As zonas próximas a água estavam desertas, não se via nem mesmo um único homem com coragem para enfrentar as temperaturas baixas marítimas e dar um fantástico mergulho. Eu gostei do desafio e fui entrando aos poucos na água, o que me deixou quase com as pernas paralisadas pelo frio. Fiquei alguns minutos a molhar-me, aos poucos para me habituar à temperatura. Em menos de cinco minutos estava completamente imergida no mar só com a cabeça de fora. Confesso que não sei nadar, mas o facto de estar assim mergulhada numa poça de água salgada que se formou entre as rochas, é um enorme prazer para mim! Entro numa espécie de transe ou de meditação, observando os pequenos peixes que brincam entre as minhas mãos. Procuro desenterrar, delicadamente algumas pedras coloridas, búzios e conchas que ficaram escondidos na areia. Pareço mesmo uma criança explorando o fundo do mar. Não sinto que o tempo passou, não sinto que cresci, não sinto a água gelada, só sinto aquele prazeroso balançar das ondas que batem de mansinho no meu corpo. Sou invadida por aquela paz e harmonia com a natureza e fico profundamente relaxada, só apreciando o momento. Até porque a maré estava a ficar vazia nesse dia. Devo ter passado uma meia hora mergulhada na água e nas minhas memórias. E depois de muita persistência de um familiar, contrariada saio finalmente da água : - Vais ficar doente, vai ficar com uma valente constipação! Eu abanava a cabeça em sinal negativo. Há minha volta, os banhistas olhavam para mim incrédulos e abismados com a minha ousadia ou suposta loucura e eu simplesmente sorria. Como quem diz: - Não fiz nada de especial. A água está óptima! Não sabem o que perderam!

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Uma aventura do rabinho dos bosques




Hoje venho falar-vos de um grande herói. Alguém que deve ser destacado pelas suas façanhas e actos heróicos. Uma mente perspicaz, observadora e capaz de criar os planos mais mirabolantes num piscar de olhos. Alguém com o coração imenso, capaz de arriscar a própria pele para salvar um dos seus semelhantes. Meninas e meninos, apresento-vos o rabinho dos bosques! O rabinho dos bosques foi um cachorrinho que nasceu num castelo cheio de riqueza e ostentação e que posteriormente foi abandonado pela segunda esposa do rei, uma mulher perversa que o deixou no bosque à sua própria sorte. Um casal de cães, encantou-se pelo pequenote e resolveram adoptá-lo como filho. Desde muito novo que o rabinho se destacava dos outros cachorros pela sua energia, rapidez e impulsividade. Mostrava uma agilidade, coragem e determinação acima do normal. Mas o seu coração era de uma doçura sem fim, generoso e obediente aos pais adoptivos. A miséria em que vivia a sua família canina era de dar dó. Por isso o rabinho dos bosques quando atingiu a maioridade resolveu que tinha que por um basta naquela situação e lutar contra as injustiças, roubando aos mais ricos para dar aos mais pobres que viviam na mais completa míseria sem quase nada para comer. Apenas roiam uns ossos que sobravam dos grandes banquetes que eram feitos no castelo diariamente. Um dia, o rabinho chamou e juntou todos os cães rafeiros da vizinhança e contou-lhe em voz baixa todos os seus planos. Todos o escutavam com muita atenção e no final todos concordaram em participar na sua ideia. No outro dia, bem cedo dirigiram-se todos para o castelo no mais completo silêncio para não chamar atenção dos soldados que estavam de vigia. Rasteiramente, entram por um buraco que só o rabinho dos bosques conhecia e que ia dar directamente à cozinha. Grandes e gordas cozinheiras preparavam gigantes panelas de comida, refeições monumentais dignas dos mais fartos banquetes reais. O cheiro da comida nas panelas era deliciosa e deixava todos os cães a salivar, mas o rabinho, com um olhar duro, lembrou-lhes que não se podiam distrair, porque a missão era dura e difícil. Qualquer deslize e eles estariam metidos numa grande embrulhada. Mal a comida ficou pronta e o movimento diminuiu na cozinha, os cães que aguardavam pacientemente pelo sinal do rabinho estavam completamente alerta. Quando saiu a última cozinheira, o rabinho deu ordem aos amigos para que em grupo de quatro se aproximassem das enormes panelas escuras de ferro e tirassem toda a carne para grandes sacos de pele de cordeiro que traziam consigo. Em menos de meia hora todas as panelas ficaram completamente vazias e os sacos cheios de carne bem cozida, suculenta e que libertava aromas incríveis. Colocaram-se em fuga o mais rápido que conseguiam, porque o peso que levavam da carne nos sacos era grande. Trouxeram consigo todos os sacos pelo buraco por onde tinham entrado na cozinha e conseguiram escapar sem ser descobertos. Depois de 3 longas horas de caminhada, pelo bosque fechado, chegaram finalmente ao seio da família, exaustos e esfomeados. A alegria e ovação ao herói rabinho dos bosques foi total! Todos os cães ficaram eufóricos, em grandes uivos e os pais de rabinho também estavam muito orgulhosos dele, apesar de estarem muito preocupados com os perigos que estes valentes tiveram que enfrentar. A festa foi enorme e durou até ao amanhecer.Todos comeram do bom e do melhor e ficaram muito satisfeitos.. Pelo menos naquela noite a miséria deu lugar à fartura e a tristeza transformou-se num alegre convívio e de confraternização entre todos.

P.S- As crianças têm um lugar especial no meu blog, porque elas são o melhor do mundo, por isso escrevi esta história infantil! Espero que gostem. :-)

sexta-feira, 26 de junho de 2015

Os três porquinhos




Estamos em Évora, dois porcos estão deitados à sombra de um chaparro a mastigar meia dúzia de boletas. Sobressaltados, vêem ao longe uma carrinha de transporte de animais, aproximar-se rapidamente, envolta num rastro de pó. Nisto, diz o porco rameloso: - Queres lá vêri que vamos ter companhia? Responde o porco malhado, cheio de curiosidade: - Será mesmo? Nunca vi esta fraguneta por estas bandas! A carrinha pára na porta da herdade, o dono dos porcos aproxima-se do motorista e trocam meia dúzia de palavras. Depois de tirar umas notas do bolso e de pagar ao motorista, a porta da carrinha é finalmente aberta. - Mã que raio de negociata foi aquela!?? Pergunta o reguila do rameloso. De repente sai do interior da carrinha uma linda, minúscula e rechonchuda porca com rimel nas pestanas, com um laçarote ao pescoço e um perfume inebriante a rosas. Diz o malhado com os olhos arregalados: - Vocemessê está vendo o mesmo que eu? Só pode ser mangação! Até estou assarapantado! Esta belezura já cá canta! Diz o rameloso enfadado: - Nã te armes em carapau de corrida que eu cá a vi primeiro! Diz o malhado estrambelhado: - Cã vença o melhor! E dito isso viram-se amuados de rabo um para o outro. O rameloso todo baboso, sem perder tempo, aproxima-se da porquinha cheio de salamaleques e pergunta-lhe com uma voz doce: - Atão a senhorita está cá de passeio? A porquinha numa língua estrangeira responde-lhe assim: - Hellô. My mane is miss dory. How are you ? O rameloso coça a cabeça e pensa para com as suas pintas: - Mã que raio de língua enrolada é esta? E diz com uma voz confiante: - Eu cá sou o rameloso e támos no Alentejo, Portugal. O dono dos porcos leva em seguida a porca inglesa para dentro da sua casa. E o malhado e o rameloso ficam ambos paralizados, enquanto a porta se fecha perante os seus olhares tristes. A porca mal saía de casa, era o animal de estimação da família da herdade. Apesar da vigilância constante dos dois porcos, nada da porca dory sair da residência. Até que um belo dia, a dory sai da casa com coleira e trela conduzida pelo filho do dono, o Tomás, que decidiu dar um passeio pelo monte para ver se a dory se adaptava ao novo ambiente. A um certo momento, o Tomás decidiu tirar a trela e deixar a porca correr livremente. O rameloso e o malhado aproveitaram a oportunidade para se aproximar da dory. E diz o sabichão do rameloso: - Atão amori! Nã queres vir chafurdar na lama? Ao qual a dory responde estupefacta: - What is lama? Diz o malhado: - Arregala essas pestanas, amori já te mostro! Os três correm juntos e felizes na mesma direção. E em pouco tempo ficam irreconhecíveis, os três mergulhados e enlameados numa enorme poça de lama. É então que chega o dono: - Mas que rebuliço é este!?? Andor! Já estou a ficar enchoriçado! Dory, desanda! A porquinha obedece ao dono rapidamente e dirigi-se cabisbaixa para a porta de entrada da casa. Ela largava lama por todo lado onde passava e marcava todo o pátio que circundava a residência. Depois de um bom banho perfumado, a dory voltou a ser novamente uma linda porquinha, enquanto o rameloso e o malhado tiveram que habituar-se a contemplar a nova amiga de longe.

Esta história está longe de acabar assim, se os pedidos forem muitos, quem sabe um dia aínda conto o final da história. Um ótimo fim-de-semana!

terça-feira, 23 de junho de 2015

A bela da sardinha


É hoje, véspera do S. João que se compra a bela da sardinha, grande, bem fresquinha e com a gordura certa para pingar no pão. Na hora da levar à grelha com um pouco de sal deve crepitar e largar gordura. Logo no jantar, ela é senhora e rainha da festa. Todos querem-na provar no prato ou em cima da broa. Não há festa sem sardinha! O problema é encontra-la a uns bons preços, porque hoje o seu valor pode chegar quase a vinte euros o quilo. A menos que comprem antes e a congelem, muitos dizem que não se nota a diferença, mas eu não sou adepta dessa ideia. Devido ao seu grande valor nutricional a sardinha cada dia está mais cara. Ainda hoje vou correr os supermercados e peixarias à procura de umas deliciosas sardinhas a um preço mais em conta.

Boa festa de S.João. Sejam felizes!